educação

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Refletindo sobre o artigo relatado, pela pesquisa feita e pela fala dos autores fica claro que embora nosso país venha procurando colocar a proposta em prática, de acordo com a Declaração de Salamanca, cujo principio básico consiste em que as escolas reconheçam as diversas necessidades dos alunos e a elas correspondam assegurando-lhes uma educação de qualidade que lhes proporcionem a aprendizagem por meio de currículo apropriado e promova modificações organizacionais, estratégicas de ensino e usos de recurso, dentro de outros quesitos (UNESCO Apud Mendes, 2002). Ainda não há uma proposta efetiva de inclusão. Vejo que não basta uma proposta tornar-se lei, pois são muitos os aspectos a serem considerados, porque são muitas dificuldades enfrentadas pelas escolas públicas e privadas brasileiras, onde são inseridos alunos com necessidades educativas especiais, pois em muitos locais não há infraestrutura física para eles, educadores sem capacitação para recebê-los. Como podem fazer um bom trabalho se eles mesmos não têm um preparo adequado? Faltam materiais didáticos pedagógicos específicos, estratégias e metodologias para atender os alunos inclusos, e principalmente o envolvimento da família, que é muito importante. Não podemos considerar, porém, a passos longos, visto a história de exclusão da humanidade que hoje a integração desses alunos é uma grata realidade e notam-se alguns benefícios para os mesmos como: assistência por parte dos colegas e o convívio social que antes era negado. Estamos longe de ter uma inclusão de qualidade, mas acredito que só havendo mudanças para que essa efetiva inclusão se faça como: a construção de ambientes de aprendizagem onde haja a participação do aluno especial, ou seja, o aluno tem que ser considerado, tem que fazer parte do meio e para isso acontecer é imprescindível a participação de toda a comunidades escolar, da família, do educando e políticas públicas que realmente beneficiem a real interação.