Educação
O processo de sedimentação é onde tudo começa, e a quantidade de acontecimentos que intervêm na deposição de sedimentos é o que faz surgirem diferentes camadas geológicas, com diferentes composições litológicas entre si. Se não houver muita alteração posterior à sedimentação, normalmente as sucessões de estratos encontrar-se-ão horizontais e paralelas entre si, com um aspecto semelhante ao da imagem de baixo.
Estratos rochosos numa praia, em Nova Gales do Sul (tirada da Wikipédia)
Nestes casos mais simples, a camada que está mais abaixo é a mais antiga e as que a sucedem vão sendo cada vez mais recentes. No entanto, existe toda uma série de acontecimentos geológicos que se podem dar posteriormente à sedimentação de determinados estratos e que irão influenciar a disposição das camadas, podendo fazer estas inclinarem-se, dobrarem-se, quebrarem-se ou até desaparecerem. Dobras, falhas e intrusões magmáticas são apenas alguns exemplos de fenómenos associados à deformação das camadas.
Assim sendo, deparando-nos com uma determinada sequência de estratos e com as suas características, será possível perceber que fenómenos tiveram lugar, assim como a sua idade relativa. Se as camadas estiverem inclinadas, pode indicar-nos que houve uma dobra, por exemplo, o que nos pode ajudar a compreender o comportamento que aquele terreno teve e a reconstituir a sua história.
Este é basicamente o papel da Estratigrafia, determinar os eventos que levaram à formação dos estratos de rochas e relacionar os mesmos com outras zonas, interpretando-se assim a história geológica.
Vale ainda salientar a importância que os fósseis encontrados nesses estratos podem assumir, visto que podem