Educação

A discussão acerca da educação é a discussão acerca do mundo do trabalho. No contexto de modernidade pós industrial todos os mecanismos estabelecido para a criação do sujeito são os mecanismos que estabelecem sua colocação no mundo do trabalho e entendendo a pratica educacional quanto base para um individuo que percorrera a vida dentre a lógica mercantil podemos uni lá a lógica sistêmica capitalista.

Poucos negariam hoje que a educação e os processos de reprodução mais amplos estão intimamente ligados. Consequentemente, uma reformulação significativa da educação é inconcebível sem a correspondente transformação do quadro social no qual as práticas educacionais da sociedade devem realizar as suas vitais e historicamente importantes funções de mudança. Mas para além do acordo sobre este simples facto os caminhos dividem-se severamente. Pois, caso um determinado modo de reprodução da sociedade seja ele próprio tido como garantido, como o necessário quadro de intercâmbio social, nesse caso apenas são admitidos alguns ajustamentos menores em todos os domínios em nome da reforma, incluindo o da educação. (MEZAROS, E. EDUCAÇÃO PARA ALÉM DO CAPITAL. Cap. 1)

Portanto a lógica do capital e sistematicamente incorrigível segundo Mezaros, esta se modifica apenas para uma evolução da mesma e um melhor mantimento da ordem estabelecida, mantendo assim as funções estruturais iniciais de um sistema criado para a reprodução para interesses particulares.

E dentre as problemáticas acerca da educação pensemos o papel da instituição escola no corpo do sistema capitalista, vemos estas como reprodutora da ideologia vigente, tendo a função de “educar” o sujeito que por ela se entende quanto impossibilitado do saber, dentre a estrutura desta podemos iniciar enumeras discussões como o distanciamento do conhecimento propiciado pelo modelo tradicional de educação formal, sendo esta, mecanizada e dificultadora do processo de produção intelectual. Onde se estrutura inicialmente com a