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Campina Grande - 11 de agosto de 2013
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O LIMITE
Parlamentares de diferentes partidos começam a analisar mais detidamente uma proposta feita pelo Movimento Contra a Corrupção nas Eleições, que está sendo chamado de “Eleições Limpas”: o financiamento privado das eleições exclusivamente por pessoas físicas com o limite de doação no valor de até R$ 700,00.
Até aqui, um dos pontos de maior divergência e que acaba emperrando a discussão da reforma política é o modelo de financiamento das campanhas eleitorais. O PT defende o financiamento público exclusivo de campanha; o
PMDB admite o sistema misto (público e privado) e o PSDB não incluiu este tema em sua proposta de reforma, indicando que prefere manter o sistema privado. Esta proposta do Movimento “Eleições
Limpas” pode, portanto, reunir os votos necessários para sua aprovação.
Ficou claro o movimento de hoje do Senado.
Em apenas 24 horas depois, o Senado recuou de uma decisão tomada na
véspera e acabou por aprovar mudanças no sistema de suplentes de senador.
Agora, será um único suplente, e este não pode ser parente do titular da cadeira. Mas o suplente poderá substituir ou suceder o titular (lembrando que é comum no Senado ver parentes assumindo vaga do titular e também sendo efetivado na vaga quando o titular se elege governador do Estado). As cobranças feitas pelas redes sociais mudaram o resultado no
Senado, em curtíssimo espaço de tempo.
É por isso que pode haver mudança no Congresso e ser aprovada uma reforma política que não foi feita por mais de 15 anos ou pelo menos, ou mudanças pontuais na legislação eleitoral: pela pressão das ruas (ou das redes sociais). Depois das regras para a escolha do suplente de senador, a ideia de financiamento privado, mas apenas por pessoas físicas pode crescer – já que está difícil fazer campanha pelo financiamento público neste momento de alto