EDUCAÇÃO
Ambientação em Educação à Distância
1. “Autonomia não é sinônimo de aprendizagem solitária, de autodidatismo; ela não implica em abdicação de responsabilidade por parte do professor; não é um novo método de ensino, não é um comportamento uniforme facilmente descrito; não é um estado definitivo provocado no aprendiz. [...] É essencialmente a relação psicológica que o aprendiz tem com o processo e o conteúdo da aprendizagem. É a centralização do processo pedagógico sobre o aprendiz enquanto sujeito de sua própria formação. [...] Não se deve ficar surpreso se certos aprendizes oferecerem resistência à aprendizagem autônoma. A autonomia implica em um desafio constante às nossas crenças, o que pode ser desestabilizador; mas serão sempre os alunos autônomos que farão melhor a transição entre a aprendizagem e a utilização da linguagem.” (LITTLE, 1990, apud GRANDCOLAS, 1993)
Comente sobre a citação acima. O texto esclarece o significado de autonomia no ensino à distância, deixando claro que o mesmo implica em participação ativa do aluno e professor na construção de um espaço colaborativo onde ambos desempenham um papel importante no aprendizado. Definindo os estados mentais e perceptivos do aluno como centro dinâmico desta relação ensino-aprendizagem, enquanto autor de sua formação. O que é extramente coerente com a citação seguinte que aponta para algumas consequências desta modalidade de ensino, que coloca o aluno no centro de sua própria aprendizagem e não como enganosamente se pensa que o mesmo, atue passivamente no processo ora exposto, seguindo rotinas fixas e automatizadas de estudo, que mais privilegia um estilo behaviorista de aprendizado, que um autêntico construtivismo do saber. Porém, mudar hábitos arraigados de aprendizado não é fácil, e não é de se estranhar que alguns ainda o vê com maus olhos, assustados, talvez, com o novo. Mas como todo novo percurso ou aventura, provoca um certo medo, é natural que tal verdade