Educação

Na última década, os líderes norte-americanos se empenharam para promover a implantação da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), a criação desse bloco econômico visa promover um aumento nas relações comerciais, de mercadorias e capitais, no entanto, o governo norte-americano veta a circulação de pessoas entre os países membros, isso pode ser traduzido como uma defesa dos americanos contra a entrada de imigrantes latinos.

Segundo o General Colin Powell, a criação da ALCA permitiria uma integração de territórios partindo desde a Patagônia até o Alasca, no qual as empresas dos países membros iriam desenvolver entre eles o comércio, a circulação de capitais e a intensificação dos controles tecnológicos, além de uma perspectiva de acesso a acumulação de riquezas.

As discussões acerca da implantação da ALCA propiciaram, em diferentes localidades do continente Latino-americano, o surgimento de inúmeros movimentos de esquerda contrários à integração.

Um movimento “anti-ALCA” aconteceu em abril de 2005, quando os líderes da Venezuela e Cuba se reuniram e propuseram a criação de um bloco que se opõe a ALCA, denominado de ALBA, sigla essa que significa Alternativa Bolivariana para as Américas.

A essência do bloco ALBA baseia-se na cooperação entre as nações, buscando formas que não faça distinção entre os países, além disso, alcance um patamar uniforme de desenvolvimento, a igualdade seria consolidada a partir da aplicação de medidas de compensação, a ALBA propõe ainda o oferecimento de créditos, equipamentos e tecnologias direcionadas às empresas em processo de relutância.

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2005
No mesmo período em que ocorreu o IV Encontro Hemisférico de Luta contra a ALCA, de 27 a 30 de abril em Havana, os governos de Cuba e Venezuela firmaram 49 acordos de cooperação que dão início à implementação da Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA). “Alba significa ‘sol nascente’, significa um novo amanhecer nas Américas, onde os povos se levantam,