Educação
O modo mais comum de utilização do milho pelos nativos americanos era como farinha ou fubá. Depois de pilado, o cereal era então fervido e comido como polenta ou ainda, transformado em deliciosas tortilhas e massas comestíveis que faziam a festa dos Mexicas (ou Astecas), Maias, Incas e demais povos da região centro-americana e andina. Essas tradições foram preservadas até os dias de hoje e esses alimentos derivados do milho continuam sendo muito populares.
Além das mencionadas tortilhas e polentas, também é comum o consumo do milho cozido temperado apenas com sal (aos quais algumas pessoas gostam de adicionar manteiga) ou ainda assado na grelha (sendo que em algumas regiões coloca-se a espiga no fogo sem que se retire a palha). Recomenda-se que o Milho Verde seja sempre comprado com a palha que o recobre intacta, pois o açúcar contido em seus grãos se transforma em amido quando se retira sua camada protetora que é justamente essa palha.
Entre os povos que o consumiam regularmente nas Américas deve ser dado um destaque todo especial aos Maias, Astecas e aos Incas, civilizações desenvolvidas que foram encontradas nas Américas pelos europeus. Seus habitantes tinham muitos conhecimentos em astronomia, arquitetura, matemática, irrigação, agricultura, drenagem, artesanato e economia, entre outras. Destaque-se também que souberam se apropriar dos elementos naturais que lhes eram fornecidos nas regiões em que se estabeleceram para não apenas sobreviver, e sim, para viver de forma confortável e majestosa.
Incas, Maias e Astecas ficaram historicamente conhecidos como “civilizações do milho” por sua relação tão intensa e mística com esse cereal. Conta-se que, a despeito da luxuosidade das refeições dos líderes desses povos, o dia a dia era pautado em refeições simples, onde o granturco (milho em italiano) era presença obrigatória.
Apesar de destacado em praticamente todas as referências como um alimento típico das Américas, o milho, a partir de