Educação e escola brasileira

A filosofia surgiu quando alguns pensadores resolveram duvidar das explicações mitológicas e começaram a pensar na possibilidade de explicar a realidade a partir da razão, sem recorrer à fé.
Desenvolveu-se a partir da religião, da passagem do mito para a razão, e permaneceu como mãe de todas as ciências e como tal faz uma investigação paralela tendo sempre por ponto de partida o questionamento, a reflexão e a investigação, elementares para a construção do verdadeiro saber.
É a essência do ser humano, é o ato de pensar, refletir, raciocinar, despertando assim o senso crítico. Somente assim o indivíduo conseguirá expor ideias novas e interagir sobre o meio em que vive. Como o nome já diz filosofia (amar + sabedoria), ou seja, amor pelo saber. Para o ser humano sabedoria é muito mais do que conhecimento é também sobrevivência.
O filósofo tenta entender algo que é eterno e imutável, buscando incansavelmente chegar ao conhecimento, já o ser humano está diante de questões importantes e para as quais não é fácil encontrar uma resposta adequada. Possui extrema importância para a educação, sociedade e também para o mundo, pois é uma teoria que usa a argumentação, sem a qual não seria possível discutir os problemas. Pela argumentação é possível dar boas sugestões, aceitar opiniões diferentes, tomar decisões e agir melhor, compreendendo desta maneira, o mundo político, religioso e social e formando uma sociedade de cidadãos críticos e construtivos.
O modo como se ensina a filosofia é praticando, ou seja, estimulando o estudante a pensar por si mesmo, formando assim uma atitude crítica, em relação aos problemas da sociedade ou escola.
Pode ser aplicada em sala de aula, de diferentes maneiras, ou seja, desafiando os estudantes a solucionar problemas, debater, questionar, pesquisar, estimulando o aluno a argumentar e a formar suas próprias ideias e conclusões.
Há dificuldades de implantação desta disciplina no currículo escolar, pois a filosofia apresenta poucos