Educação e democracia
Para que possamos entender esse tema, temos que saber primeiro o que realmente quer dizer democracia, segundo o dicionário Aurélio da língua portuguesa (2003) quer dizer: governo do povo, sabedoria popular, doutrina ou regime político, baseado nos princípios da sabedoria popular e na distribuição equitativa do poder. Uma escola democrática é uma escola que se baseia nos princípios democráticos, em especial a democracia participativa, dando direitos de participação para estudantes, professores e funcionários. Esse ambiente de ensino coloca os alunos como atores centrais do processo educacional, os educadores participam facilitando as atividades de acordo com o interesse dos alunos. Para Dewey (2007) a educação tinha que ser o modo de vida, e não um mero meio de preparação para a vida. Não podia ser algo imposto as crianças e aos jovens, mas, corresponder ao desabrochar das capacidades inatas de cada um, a uma continua construção e reconstrução de experiências. A sua visão de educação assentava essencialmente na importância da pratica e no valor fundamental da democracia, colocando a escola como expansão, completa e livre, das experiências vividas pelas crianças. O currículo oculto de cada instituição escolar concreta nunca aparece realmente explicito na forma de metas educativas a alcançar, sendo composto por “todos os conhecimentos, capacidades, atitudes e valores que se adquirem mediante a participação nos processos de ensino e aprendizagem, em todas as interações que tem lugar no dia a dia das aulas, e nas instituições escolares” (Torres, op.cit, p.190) e que contribuem de forma sutil “para o reforço dos conhecimentos, procedimentos, valores e expectativas...” ex: no dia a dia na sala de aula, alem da conclusão do planejamento diário, o professor cita exemplos a mais, ou se aprofunda no tema verbalmente, criando uma racionalização involuntária além do esperado, do que estava proposto no plano de aula (isso e currículo