Educação e Contemporaneidade
Guilherme Lopes dos Santos
Acadêmico do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade 7 de Setembro
Disciplina: Teorias da Comunicação
Orientador(a): Kátia Patrocínio
Em “Estudo como forma de pesquisa”, o autor João Baptista de Almeida fala da relação entre educador-educando, como agentes transformadores do processo de aprendizagem, enfatizando a participação e corresponsabilidade como forma de libertação dos pensamentos do senso comum e da corrente da cultura de massas. Entretanto, é possível observar mudanças na sociedade e na forma de relacionamento entre os indivíduos que trazem consigo novas necessidades humanas e mudanças nas ações sociais, como por exemplo, a educação, que é convidada a atender a essas novas formas de relações.
Tais mudanças ocorreram principalmente por causa do surgimento e a disseminação de novos meios de comunicação, como a televisão e a internet que criaram novos espaços de aprendizagem diferentemente das salas de aulas, facilitando o acesso a informações em escala mundial com eficiência. O que antes eram privilégio de alguns, hoje pode ser visto por qualquer pessoa na imensa teia global, como pesquisas científicas, diversas culturas, livros, periódicos, etc. tornando o estudo mais dinâmico e informativo.
Dessa premissa, se parte o texto “Avaliar na cibercultura” da autora Andréa Cecília Ramal, que faz um paradoxo do modelo de ensino em 2069 com o modelo atual. Alunos são confrontados com a realidade de décadas atrás, como por exemplo a divisão de níveis de ensino, parecido com o modelo industrial, a aplicação da mesma prova para todos, e notas de avalição baseadas nos produtos, sem levar em conta o processo de edificação de saberes, causando espanto geral. Nos tempos atuais, surge a necessidade de criar novos métodos de avalição para os alunos, considerando as necessidades e dificuldades separadamente de cada um, otimizando os processos de construção de conhecimento com o educador