Educação A educação foi muito tratada pelos marxistas devido à sua importância, esses pensadores também apresentaram o Estado tendo um papel grande em relação ao sistema educacional. Para moldar esse poder que o Estado tem, existe a “teoria do Estado” expressando que qualquer tentativa de desenvolver um modelo de mudança educacional deve ter atrás de si uma cuidadosa reflexão e uma teoria sobre o funcionamento do governo. A educação com o passar do tempo foi se tornando, prioritariamente, uma função do Estado, já que a educação é o reflexo do poder na sociedade. Os ideais marxistas sobre superestruturas, veem que o poder do Estado não é idealmente dirigido para o bem comum, o interesse geral ou a justiça igual para todos, mesmo nas democracias capitalistas existentes. Dessa forma Marx argumentou que o Estado é um aparelho para o exercício do poder não visando ao interesse geral, mas servindo ao interesse de um grupo particular, a classe dominante. O Estado age como um conjunto daqueles que formam a classe dominante com a função particular de organizar e concentrar o poder repressivo a fim de manter o controle da classe dominante sobre a produção. O Estado emerge das relações de produção, não do desenvolvimento geral da mente humana, nem do conjunto das vontades dos homens, assim Marx afirmava que as condições materiais de uma sociedade são a base de sua estrutura social e da consciência humana. O Estado, que era a expressão política da classe dominante, teve a sua origem emanada da necessidade de controle das lutas sociais entre os diferentes interesses econômicos. Essa instituição veio como um aparelho repressivo da burguesia, um aparelho para legitimar o poder, para reprimir, para forçar a reprodução da estrutura de classe e das relações de classe. Assim, Lênin, colocava o Estado como fonte principal de controle nas sociedades capitalistas com o auxílio de todas as suas instituições democráticas, que é controlado pela burguesia e tem como