educação sexual na escola
Atualmente, os jovens estão expostos a cada vez mais programas e produtos de mídia com conteúdo sexual. A apelação sexual é crescente em nossa sociedade, com filmes, novelas, músicas e livros que destacam o sexo, gerando uma curiosidade muito grande entre os jovens, o que os leva a ter um interesse muitas vezes precoce no assunto. Este quadro de apelação e curiosidade, unido com uma facilidade muito grande de obtenção de informação, principalmente por conta do fácil acesso à internet, gera jovens cada vez mais ligados ao sexo, instituindo-se, também, a crença de que os jovens que não fazem sexo não devem ser aceitos socialmente, criando um processo de exclusão social que coercitivamente obriga àqueles jovens que não haviam entrado em contato com o sexo se tornem como os demais. Como se não bastasse isso, ainda há o fato de que o contato entre o jovem e o sexo muitas vezes não é saudável, pois normalmente ele se resume ao jovem consumindo filmes pornográficos que algumas vezes valorizam o incesto, sexo sem proteção, dentre outros. Muitas vezes, os jovens acabam sendo facilmente influenciados pela mídia de filmes pornográficos, e entram na vida sexual sem ter um conhecimento científico que assegure que o sexo seja seguro e saudável para ambos os parceiros, o que acaba intensificando a disseminação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s), que prejudicam drasticamente a saúde deles, além de muitas garotas jovens, muitas vezes sem o preparo físico e/ou psicológico para se tornarem mães, acabarem engravidando. O problema também é intensificado, muitas vezes, por falta de diálogo aberto sobre o assunto entre pais e filhos, ou por conta do grande número de famílias instáveis e sem informação, talvez inclusive famílias geradas por meio de todo o problema apresentado anteriormente. É função dos pais ou responsáveis garantir que o início da vida sexual de um jovem seja saudável, e nem sempre isso acontece, gerando um círculo