educação romana
Gisele Amaral Gonçalves
Edilene
Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI)
Licenciatura em História
08/11/2014
RESUMO
A educação na Roma arcaica teve, sobretudo, caráter prático, familiar e civil, destinada a formar em particular os civis romanos, superior aos outros povos pela consciência do direito como fundamento da própria “romanidade”. Os civis romanos era, porém, formado antes de tudo em família pelo papel central do pai, mas também da mãe, por sua vez menos submissa e menos marginal na vida da família em comparação com a Grécia. A mulher em Roma era valorizada como mater famílias, portanto reconhecida como sujeito educativo, que controlava a educação dos filhos, confiando-os a pedagogos e mestres. Diferente, entretanto, é o papel do pai, cujas autorias, destinada a formar o futuro cidadão, é colocada no centro da vida familiar e por ele exercida com dureza, abarcando cada aspecto da vida do filho (desde a moral até os estudos, as letras, a vida social). Para as mulheres, porém, a educação era voltada a preparar seu papel de esposas e mães, mesmo se depois, gradativamente, a mulher tenha conquistado maior autonomia na sociedade romana. O ideal romano da mulher, fiel e operosa, atribui a ela, porém, um papel familiar e educativo.
Palavras-chaves: Educação Romana. Família. Cultura.
1 – INTRODUÇÃO
Sabemos que Roma foi incapaz de permanecer imune ao contágio pelo Helenismo. Na constituição do Império Romano, da baía ocidental do Mediterrâneo até ao mar oriental, ficarão integradas diversas cidades Gregas. Mas, muito antes do Império, já os etruscos, haviam sido influenciados pelos Gregos a quem foram buscar o alfabeto, bem como técnicas com vista à aprendizagem da leitura e da escrita.
A influência Helénica não mais cessará de crescer, em particular com a invasão e posterior anexação da Grécia e da Macedónia no século II a.c..
A partir de então, alguns preceptores gregos (se não de nascimento, pelo menos de formação)