educação popular
Pensada pelos poderosos a educação popular se define como um instrumento de ascensão e conservação do poder; um mecanismo de controle social. Historicamente nutridos por estas ideias, os poderosos se fortalecem.
O foco é sempre o mesmo “o desenvolvimento do país”. Já as estratégias, consolidadas pelas leis que regem a educação, vão sendo moldadas de acordo com o período e as necessidades do momento.
Justificando tal afirmativa, podemos citar o ensino técnico; uma educação mecanizada, pensada exclusivamente para a formação da mão de obra, que se renova a cada década. Essa modalidade e vista como uma oportunidade de ascensão social. Enquanto suas reais intenções estão em prática desde a década de 30, com o surgimento dos LICEUS e a busca pelo desenvolvimento econômico do país.
É justamente com esse intuito que tudo na educação é muito bem planejada. Não é a toa que passamos vários anos de nossas vidas frequentando a sala de aula, e boa parte dos alunos, ao final do Ensino Médio, se quer sabem interpretar uma frase. Não é à toa também que boa parte dos professores, vindos de uma formação desqualificada, unida às péssimas condições de trabalho e outras situações do cotidiano, apresenta trabalho e resultados insatisfatórios. Quer dizer, insatisfatório para quem consegue enxergar toda a trama que há por traz da educação pública fajuta que é oferecida as classes menos favorecidas, com o único interesse de controlar a sociedade. Afinal, o povo é domesticado para nada ver, nada ouvir e nada falar. “Nada” que fira os interesses de quem está no poder. Quando alguém se encontra sob dominação, fica preso a uma visão limitada.
PAIVA (1987) coloca que o problema está em que o sistema de ensino,quando não pertence ao estado, liga-se às classes dominantes, a grupos cujos interesses coincidem. Ou seja, a educação pública depende diretamente dos recursos do estado, que ligado as classes dominantes, a usam como instrumento de alienação do povo.