educação planos de metas
Os desafios são muitos para os próximos quatro anos. A solução de alguns deles dependem de cifras milionárias , de outros, apenas de alianças e boa vontade política. Tão numerosas quanto as demandas são as propostas da presidente reeleita Dilma Rousseff,- muitas delas ainda superficiais , de acordo como seu programa de governo e de suas entrevistas durante a campanha presidencial. Segundo a professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Lívia Fraga Vieira ” o governo terá a responsabilidade de implementar o Plano Nacional de Educação, aprovado no Congresso neste ano de 2014 e que deverá ser regulamentado em até dois anos. E afirma: “em 2016, a União terá que investir 7% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação. O Plano prevê a construção de um sistema nacional com uma espécie de pacto federativo da educação, com a colaboração e metas para União, Estados e municípios.” Ela analisa que é preciso alcançar na democratização da escola. “Não é só abrir escola, é ter um ambiente favorável de aprendizado para o aluno e de trabalho para o professor. Todos os estudantes têm que ter acesso ao ensino de mesma qualidade”, afirma Lívia Vieira.
EDUCAÇÃO:EVOLUÇÃO HISTÓRICA 1980 A 1985
As discussões em torno da educação nas décadas de 1980 e 1990 apresentaram duas questões principais: “a democratização do ensino e a reorganização da escola, segundo as novas exigências econômicas e tecnológicas de produção”(MORAES, 2003, p. 22). A forte tensão econômica e política vivenciada pelos brasileiros até meados da década de 1980 fizeram com que o movimento dos educadores se posicionasse contra os rumos que a política do país tomavaNeste sentido, discussões em torno das reformulações do curso de Pedagogia também foram pontuadas. Um dos objetivos era refletir sobre os cursos de preparação de professores voltados para o conhecimento científico e o pensamento crítico. Com a abertura política,