educação não formal
Na nossa vida diária, temos necessidade de fazer inúmeros cálculos. Contudo, em grande parte deles não recorremos ao papel e ao lápis. Antes, são realizados mentalmente. Mesmo no cálculo escrito, somos chamados a fazer uso de um intenso cálculo mental. Os processos do cálculo mental são diferentes dos que são usados nos algoritmos escritos. Existe uma variedade de métodos de cálculo mental que tiram partido das propriedades dos números e das operações. Por exemplo, 8 está perto de 10, 25 é um quarto de 100 ou 6 mais 4 é 10. É comum modificar os valores e depois compensar (arredondar, dobrar ou dividir ao meio). O cálculo mental pode utilizar versões primitivas das operações. A adição pode fazer-se por contagem; a multiplicação por adições sucessivas. A prática do cálculo mental, apesar de não ser muito estimulada pelas escolas brasileiras, pode desenvolver habilidades como a atenção, a memória e a concentração. Além disso, o trabalho sistemático envolvendo o cálculo mental possibilita a memorização de um repertório básico de cálculo. o trabalho com o cálculo mental é um trabalho individual de desenvolvimento da memória, pois cada um possui estratégias e procedimentos diferentes que serão disponibilizados no contato com a situação–problema. O cálculo mental também contribui para um maior domínio do cálculo escrito à medida que o agiliza, além de permitir ao aluno perceber algumas propriedades e regularidades das operações
A ação do professor é extremamente necessária durante o processo, pois é ele que vai efetuar a seleção do material mais apropriado às questões mais significativas, bem como apresentar as atividades de forma seqüenciada que leve a uma abstração gradativa. as primeiras experiências de matemática na escola devem estar baseadas no aproveitamento do conhecimento que a criança traz consigo; no manuseio de objetos, observação e ações; na utilização de material concreto, de modo a favorecer o