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UNIVERSIDADE FEDRAL DA PARAÍBA – UFPBUAB – UFPB – ALA DE TAPEROÁ - PB
CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA
ALUNO: JOEL GOMES PESSÔA
Com base nas leituras feitas nas últimas semanas e em sua opinião a partir da experiência enquanto cidadão e profissional, você considera que estamos vivendo uma crise de representação política no Brasil? Se sim, como esta crise se manifesta e quais as suas causas? Quais seriam as possíveis alternativas para solucionar esta crise e melhorar o sistema representativo no Brasil?
Sem nenhuma dúvida de que estamos vivendo uma crise de representação política no Brasil e que suas origens são fatores conhecidos, porém, por vezes, “jogado embaixo do tapete” das Casas Legislativas.
Inicio meu trabalho, dignas Professora e Tutora, permissa vênia, me contrapondo ao texto exposto no livro da disciplina quando traz a lume sobre o “Sulfrágio universal” que textualmente diz: “de acordo com essa regra, todo cidadão tem direito de eleger e ser eleito” (Ciência Política pag. 126). É verdade? Realmente nosso sistema admite que “qualquer cidadão possa votar e ser votado?
Sabemos que não é bem assim e que a exclusão dos analfabetos do exercício do voto foi consignada também na primeira Constituição republicana, de 1891. Ou seja, uma vez mais se vinculou diretamente esse direito ao conceito de educação. Aliás, já no Governo Provisório do Marechal Deodoro da Fonseca o “voto foi condicionado à necessidade do eventual eleitor saber ler e escrever, conforme consta no artigo 1º do Decreto nº 6, de 1890” (Dalmo Dallari – 10/10/2013 - pag. 01 – Reforma Política)
Após a Velha República e posteriormente o período Vargas se manteve a exclusão dos votos dos analfabetos e em 1964 o presidente João Goulart manifestou o desejo e a esperança de que fosse reconhecido o direito do analfabeto de votar e de ser votado. Em julho do mesmo ano, o presidente Castelo Branco enviou nova mensagem ao Congresso propondo o voto