Educação no egito
Sérgio Begnini1
RESUMO Não se pode afirmar com toda certeza, contudo, ao que parece, o país do oriente que deu maior importância à educação, foi o Egito. O lugar onde as crianças tinham a base educacional era em casa com a família. Era função das mães proporcionar os brinquedos aos filhos, para sua recreação, contar-lhes histórias, instruí-los na religião e em elementos dos costumes morais. Havia, para instrução do ensino elementar, as chamadas casas de instrução. Nessas casas foram criados e colocados os silábicos. Estes eram como que grandes cartazes onde haviam desenhados diversos sinais com a respectiva pronúncia e a indicação dos principais significados. Os alunos decoravam tais sinais e copiavam-nos, num incansável exercício para tê-los sempre a mente. Conforme evoluíam nos estudos, os alunos recebiam alguns incentivos. Assim, quando sabiam ler e reproduzir trechos dos livros sagrados, a eles era concedido o uso do papiro. Neste, os aprendizes escreviam trechos ditados, que os mestres corrigiam. O mestre escrevia à margem, em vermelho, as partes incorretas ou mal desenhadas, sendo que o aprendiz devia refazer o exercício até decorá-lo. Os alunos que tinham melhor desempenho eram considerados adiantados e podiam copiar máximas de moral que os mais jovens, iniciantes, aproveitavam para seus estudos. Além da escrita era comum a pratica da educação física. Para a classe superior, era depois da escola elementar, momento de ingressar na escola superior. Aqueles que ingressavam neste ensino e o completavam eram chamados de escribas. Estes recebiam formação aprofundada, contudo rígida e severa que custava privações de várias atividades, comuns aos outros jovens. Depois de formados, estavam em uma posição elevada da sociedade. A grande parte da população, contudo, não tinha acesso a essa formação. Palavras-Chave: Egito; Educação; Formação; Sociedade.
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Especialista em Educação Integral na Universidade Federal da