A peça édipo rei
Grupo: Maria Hermeto, Giulia Menssor, Giselle Carvalho e Manuela Braccini. Turma: B111F
A peça Édipo Rei, de Sófocles, narra o desdobramento de uma entologia. Como toda tragédia, se passa num intervalo de tempo de 24 horas. Nesse período, o protagonista descobre sua verdadeira identidade, em meio a angustiantes diálogos com personagens até então desconhecidos, mas que se mostram essenciais na trama.
Para livrar Tebas de uma praga, Édipo manda um criado ao Oráculo de Delfos, que profetiza que apenas quando o assassino do antigo rei, Laio, fosse encontrado e punido, a cidade voltaria a viver em paz. Édipo então busca testemunhas e conhecidos do falecido rei, para tentar solucionar o problema. Mal sabia ele, que no fim de sua busca, encontraria a si próprio.
A cena que escolhemos mostra arrogância de Édipo ao discutir com o cunhado, Creonte, a palavra do adivinho cego, Tirésias. Creonte representa o povo grego neste momento, pois acredita nas profecias dos Oráculos sem um momento de hêsito e contestação. Édipo, no entanto, busca fugir do destino que lhe foi previsto e tem uma postura relutante em aceitar o que Tirésias disse.
A teimosia de Édipo é importante nesse momento, pois ele ainda não sabia sua origem. Ele ainda pensava ser príncipe de Corinto e acreditava ter conseguido driblar o destino, fugindo de uma profecia que ouvira: Édipo iria matar seu pai e desposar sua mãe. Ainda no escuro, o rei de Tebas não aceita as acusações feitas por seu cunhado, que indicam que ele teria sido o assassino de Laio.
Creonte, por outro lado, não entende a possibilidade de duvidar de Tirésias, uma vez que os Oráculos eram a ligação direta com os deuses. Sem argumentos concretos para confirmar a tese do adivinho, Creonte nesse momento apenas enxerga Édipo como traidor.
Essa cena, então, é o início de um descobrimento interno, a partir dessa discussão com Creonte, Édipo