E Dipo O Rei
Cidade de Tebas está consumida pela peste. Sacerdote Júpiter pede e Édipo que defenda e salve a cidade com e benção dos deuses, assim como fizera contra a Esfinge.
Visto que desejas continuar no trono, bem melhor será que reines sobre homens, do que numa terra deserta. De que vale uma cidade, de que serve um navio, se no seu interior não existe uma só criatura humana?
Rei Laio é morto, não se sabe por quem. Procura-se o culpado para a sentença à morte.
Édipo se prontifica para ajudar na investigação, pois teme que este criminoso, como matou o antigo rei Laio, poderia vir atrás dele. (este era exatamente o suporte e defesa que o Sacerdote, em nome do povo, queria ouvir)
Édipo Rei é uma peça de Sófocles – filósofo grego – e se trata da tragédia que se abate sobre a família de Édipo. A história começa com um Sacerdote de Tebas que vem implorar a Édipo por ajuda porque sua cidade passa necessidades. Para decidir o que fazer, o rei Édipo manda Creonte (seu cunhado) ir até o Oráculo perguntar o que Deus Apolo quer que seja feito. O conselho de Apolo é “de limpar a imundície que corrompe este país, e não deixá-la crescer até que se torne inextirpável.” (Pensou no Brasil também? Apolo parece saber das coisas). Esse é um conselho genérico mas logo descobrimos que Apolo quer que Édipo encontre o assassino de Laio (Rei antes de Édipo) e o entregue à justiça. Achando tudo muito razoável, Édipo decide ele próprio se encarregar da investigação. Mas por onde começar? Chama, então, Tirésias – o adivinho da cidade para que ele possa dizer o nome do assassino. Fácil assim. Mas Tirésio vê algo muito mais perturbador: o assassino está tão perto que ninguém imagina quem é, ele tem como sina ter assassinado o próprio pai e casado com a mãe, sem ter nenhuma ideia disso e essa pessoa…é o próprio Rei. O horror se instala e Édipo culpa seu cunhado por armar uma brincadeira sem graça para desmoralizá-lo e tirá-lo do poder. O cunhado nega mas é afastado da