HISTÓRIA DIÁRIO DE S.PAULO
O jornal usava o slogan de “o jornal de todas as classes” e viveu seu auge de 1950 até 1970, Dipo se destacava por falar a língua do povo. De 1960 até 1970 o jornal passou a ser conhecido por suas páginas de classificados. Embora ele não competisse diretamente com os grandes como Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo ele tinha um público fiel por oferecer um noticiário objetivo.
Durante sua existência o jornal registrou com precisão e objetividade importantes fatos políticos como, por exemplo, a Revolução de 32, a Segunda Guerra Mundial, o IV Centenário de São Paulo, o Suicido de Getúlio Vargas e etc.
Em 1980 a família de Lisboa deixava o comando do jornal e o passava para as mãos de Orestes Quércia.
Com nova direção, Dipo mudou seu visual gráfico e passou a ter uma linha editorial mais focada nas classes B e C. O jornal deu mais espaço para os esportes, política, e com isso aos poucos foi se transformando em o Rei das Bancas e atingindo recorde de vendas nas bancas paulistas. Com a informatização das redações o jornal ganhou uma edição mais moderna e em cores.
Em 2001 o jornal trocou de comando mais uma vez, agora o Dipo era da Infoglobo, uma empresa das Organizações Globo que desejava ter um jornal na região de São Paulo.
Quem foi às bancas no dia 22 de setembro de 2001 encontrou o Diário Popular número 38.926, ano 117 e um aviso acima da manchete “A partir de amanhã o Diário Popular passa a se chamar Diário de S. Paulo...”. No dia seguinte nascia um novo jornal, mas que tentava estabelecer um sentido de continuidade o que mostrava que as Organizações Globo desejavam agregar ao novo título todos os pontos positivos herdados do nome original.
Segundo