Impacto da crise financeira de 2008/2009 nos principais bancos de capital aberto no brasil
CAPITAL ABERTO NO BRASIL
JUNIOR, Wilson Mouro Rodrigues. TCC, Ciências Contábeis, Fecilcam, wilsonrojunior@hotmail.com SANTOS, Marcelo Costa dos. TCC, Ciências Contábeis, Fecilcam, marcelocosta1210@hotmail.com FERREIRA, Jorge Leandro Delconte (OR), Fecilcam, agroferrer@gmail.com
INTRODUÇÃO
A última grande crise financeira, que começou a se manifestar em meados de 2007 nos Estados Unidos, afetou inúmeras empresas em todo o mundo, em especial nos Estados
Unidos e Europa. Muitas organizações, antes vistas como inabaláveis, sucumbiram à crise.
Várias buscaram auxílio junto aos governos para manterem suas operações, como a
General Motors e a Ford, garantindo que adaptariam suas operações aos novos tempos.
Algumas empresas não conseguiram obter essa ajuda, como o banco Lehman Brothers, que entrou em concordata. Sua falência foi o estopim para que a crise de confiança no mercado financeiro se alastrasse pelo mundo.
A confiança no sistema financeiro ruiu. Ouvia-se na mídia que muitos bancos em todo o mundo sofriam com problemas de liquidez, por terem em seus ativos muitos “títulos podres”, lastreados nos financiamentos imobiliários para a população de baixa renda dos
Estados Unidos, que não pagaram suas dívidas. Mas também se ouvia que os bancos brasileiros batiam seus recordes de lucratividade durante o período da crise.
Com tudo isto em mente, este trabalho se propõe a responder a seguinte pergunta:
Quais os impactos da crise financeira de 2008/2009 na liquidez, rentabilidade e endividamento dos principais bancos de capital aberto no Brasil?
Para responder esta questão, foi feita a análise econômico-financeira dos quatro maiores bancos de capital aberto do Brasil (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú-Unibanco e
Santander), de forma individual e comparativa, analisando-se suas demonstrações financeiras dos anos de 2006 a 2009 e alguns indicadores. É apresentado ainda, de forma