Consequências da Crise de 2008 para o mundo
INTRODUÇÃO
No momento atual novas ideias, invenções tecnológicas, visões e modelos desenvolvem imagens de feições políticas, econômicas, sociais e culturais, em um mundo capitalista globalizado, promovem transformações estruturais formando uma nova ordem mundial. Crises econômicas são cíclicas, geralmente provocadas por desequilíbrios que ocorrem em setores isolados da economia, podendo contaminar todo sistema econômico. Antes mesmo do sistema capitalista já aconteciam crises provocadas por escassez súbita de um bem que eram provocados geralmente por fatores naturais (secas, enchentes, guerras, revoluções).
As crises continuam a acontecer com a evolução do sistema capitalista, transformações em uma economia cada vez mais complexa, crises fazem parte de processo cíclico que deriva do próprio desenvolvimento econômico, são flutuações periódicas e alternadas de expansão da atividade econômica e ocorrem com diferente intensidade.
Karl Mark ao estudar os fenômenos do sistema econômico considera que as crises são fatores do modelo capitalista. Mark aponta suas características fundamentais, sobre acumulação e desequilíbrio entre os diferentes setores do capital, levando-o a queimar parcela do trabalho acumulado e destruir forças produtivas, subordinando de maneira mais feroz os trabalhadores. Na atualidade as crises afetam todo o planeta.
Defensores do sistema argumentam que os problemas são de comportamentos incorretos dos indivíduos e de maus governos, defeitos nas organizações econômicas e que devem buscar por reformas e alternativas para um novo capitalismo.
O objetivo deste trabalho é fazer uma síntese da crise de 2008, originada nos Estados Unidos e suas consequências mundiais. Cujos desdobramentos se fazem sentir até os dias de hoje, a chamada crise da globalização financeira entendida como uma tendência à criação de um mercado financeiro global e de intensificação no fluxo de capitais entre países.
A CRISE