Educação na idade média
A escola no período medieval era dirigida por um cônego, que recebia o nome de scholarius ou scholasticus. Os clérigos de ordens menores eram os professores e lecionavam as chamadas sete artes liberais: gramática, retórica, lógica, aritmética, geografia, astronomia e música, que acabaram por constituir o curriculum de muitas universidades.
Era necessária uma autorização, para que se funcionasse a escola, essa era cedida pelos bispos e pelos diretores das escolas eclesiásticas que, com medo de perderem a influência, dificultavam ao máximo essa concessão. Opondo-se contra essas restrições, professores e alunos constituiram associações que receberam o nome de universitas, que mais tarde originou a palavra universidades. As universidades eram compostas por quatro divisões ou faculdades. A faculdade de Artes era o lugar onde a educação acontecia de forma mais geral, as faculdades de Direito, Medicina e Teologia trabalhavam o conhecimento de forma mais específica. Os diretores das faculdades eram chamados de decanos e eleitos pelos professores; o decano da Faculdade de Artes era o reitor e representava oficialmente a universidade.
A metodologia de ensino baseava-se na leitura de textos e na exposição de idéias feitas pelos professores. As aulas muitas vezes eram animadas quando os debates entre mestres e alunos eram travados em público, discutiam sobre um tema determinado, essas aulas foram denominadas de scholastica disputattio. Esse processo de estudo foi muito usado por São Tomás De Aquino e foi chamado de escolástica. A escolástica teve seu apogeu no século XIII, o método proporcionou a criação de diversas Universidades por toda a