educação na diversidade
Lançando um olhar mais atento em torno da EJA, pode-se perceber, hoje, a heterogeneidade do aluno presente na sala de aula. São homens e mulheres, jovens e adultos, negros e brancos,empregados e desempregados ou pessoas em busca do primeiro emprego e pessoas deficientes, em sua maioria moradores de comunidades periféricas dos grandes centros urbanos e em busca da escolaridade como possibilidade para a melhoria da sua condição socioeconômica e cultural.
Jovens e adultos que na sua grande maioria foram excluídos de um direito social, que é o acesso a escola ou mesmo não tendo sido negado esse direito foi negligenciado a esses jovens no decorrer do processo escolar. Percebemos então a dificuldade em lidar com a diversidade cultural, já que a escola de maneira geral, pretende, equivocadamente, fazer de todos iguais. Na realidade, todos são diferentes e devem permanecer diferentes. Não devemos confundir diferença com desigualdade. O professor deve tratar seu aluno como diferente e não como desiguais ou mesmo como iguais. Compreendo que a escola necessita de uma proposta pedagógica específica que lhe permita tratar adequadamente a questão da diversidade na EJA.É necessário que o professor tenha uma visão ampla, direcionada a desenvolver a integração e o conhecimento a partir da diversidade cultural e da heterogeneidade dos adultos com os quais atua. Trata-se de uma compreensão mútua, isto é, que também pode e deve ser desenvolvida pelos alunos, contra a exclusão ou preconceito, respeitando o conhecimento que cada indivíduo traz consigo adquirido ao longo da vida. Esse professor precisa desenvolver uma prática que atenda a esses objetivos, desenvolver atividades que problematizem a realidade em que vivem esses alunos, sua história, sua cultura e sua vida tornando como conteúdo educativo. Trabalhar essa diversidade cultural na EJA, possibilita a formação de cidadão críticos, participativos, com