Resumo a filha do silêncio
Em 14 de agosto, um dia resplendente nos vales do Altiplano da Toscana, um crime abala a Aldeia de San Stefano. Por volta do meio-dia, uma jovem de 24 anos muito bonita dispara cinco tiros contra o prefeito da cidade, chamado Gianbattista Belloni.
Enquanto as notícias se espalhavam de forma apressada pela cidade, Ana Albertini se dirigia para a delegacia da cidade e sem muitas explanações confessa-se culpada pelo crime de forma plácida e alegre. Questionada pelas suas razões declarou apenas- “Ele fuzilou minha mãe durante a guerra. Prometi que o mataria. E o fiz”. O crime de Ana causou polêmica na cidade. O Frei Bonifácio, que conhecia Ana desde pequena compadeceu-se do caso e decidiu ajudá-la. Um advogado chamado Carlos Rienze estando com problemas de auto-afirmação pessoal, principalmente em relação ao seu sogro e sua mulher, decidiu aventurar-se no caso a pedido do Frei.
Ana é encarcerada provisoriamente na casa correcional feminina de San Gimignano. Desenrola-se então, um drama muito mais complicado do que um simples caso de vingança. Reúnem-se as testemunhas de defesa e de acusação, e dá-se início a um dos mais complicados julgamentos já vistos na época. A história que todos conhecem sobre a mãe de Ana, Agnese Moschetti,é a de que quando os alemães estiveram aquartelados na aldeia, e hospedaram-se na casa dela, revelou alguns nomes dos guerrilheiros e também seus movimentos de guerra. Por esta razão, foi julgada por uma corte em que Gianbattista era presidente, onde foi condenada e fuzilada.
Ao decorrer da investigação, o advogado de Ana realiza descobertas imprescindíveis para a defesa da mesma. Nesse meio tempo os dois se aproximam afetivamente. Aleatoriamente ele vai juntando um quebra-cabeça. Entre suas descobertas promissoras está a de que Ana ainda é virgem, mesmo sendo ela casada há quatro anos. Também descobre com o Frei Bonifácio que quando ela tinha oito anos, escreveu em uma pedra no túmulo da