educação infantil
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Professora Orientadora:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED0427) – Disciplina: XXXXX Pedagógico na Educação Infantil xx/11/2013 RESUMO
A vida humana em sociedade não teria sido possível sem sistemas de signos que permitissem a comunicação. A ciência da lingüística começou a se desenvolver quando os homens começaram a fazer perguntas sobre a linguagem que embasava sua civilização.Tem se falado, em vários momentos, a respeito da variação lingüística. A maior parte dos problemas de fala e escrita estão ligados a esse fenômeno. Até hoje os autores de livros didáticos não o tem levado em conta, confundindo elementos importantes e não entendendo de fato o que acontece sobre tudo nos primeiros momentos da escolarização, ocasião dos primeiros contatos das crianças com o estudo da sua língua, e em particular com a aquisição do sistema de escrita na alfabetização.
Palavras-Chaves: Língua Oral, Variação Linguística,Docente.
1 INTRODUÇÃO
Ao ingressar na escola, a criança percebe que sua língua, a falada que ela trouxe de casa, de suas interações, não é valorizada na escola. A norma linguística instituída pela escola como padrão a ser aprendido e, portanto seguido, é uma língua estranha, quase estrangeira sob a ótica de uma criança de cinco ou seis anos de idade. A escola valoriza a língua escrita e não reconhece qualquer língua falada que se afaste do padrão instituído.
As crianças das classes privilegiadas adaptam-se mais facilmente às expectativas da escola. Essa língua culta que a escola valoriza está distante do contexto social das crianças das classes populares.
A criança quando chega à escola para ser alfabetizada, já domina uma norma lingüística. Ignorar esse conhecimento prévio é considerar a criança como um ser vazio que precisa aprender a “língua” portuguesa é, no mínimo um equívoco.
Na escola, a desqualificação