educação infantil
E, então, nossa última aula contribuiu para que você pensasse na necessidade de sua constante formação profissional enquanto professor(a) e/ou coordenador(a) pedagógico(a)? Espero que sim!
Nesta aula, você terá o destaque de alguns aspectos fundamentais para que as relações interpessoais que ocorrem no espaço escolar sejam estabelecidas de maneira positiva. E boas relações são um dos pilares para um bom trabalho pedagógico, concorda?
Então, vamos lá!Há uma construção, desconstrução e reconstrução de redes de relacionamentos, explícitas e implícitas, em um movimento contínuo presente no cotidiano dos sujeitos que convivem nos espaços escolares: professores, alunos, pais de alunos, funcionários da escola, direção, coordenação pedagógica e outros atuam de maneira a fazer com que se entrecruzem o projeto coletivo da escola com os projetos pessoais dos educadores e dos educandos. Relações de poder e conflitos são inevitavelmente tecidos e arquitetados no cotidiano escolar e demandam uma coordenação do trabalho educacional que realize a mediação entre os citados projetos e as demandas políticas e sociais contemporâneas.
Fazendo referência aos estudos de Philippe Perrenoud (1993) e de Maurice Tardif (2000), citados pela educadora Laurinda R. de Almeida (2001), é possível considerarmos que o ensino é uma profissão relacional e que o profissional da educação, por meio de palavras, gestos, corpo e espírito, dá sentido às informações apresentadas aos alunos; Tardif caracteriza os saberes profissionais dos professores como elementos construídos na relação com o outro.
Almeida, diante desse fato, conclui que (...) o coordenador pedagógico precisa conhecer e valorizar a trama das relações interpessoais, nas quais ele, coordenador, e seus professores interagem. E, ao lidar com professores que trabalham com seres humanos, usando a si próprios como instrumento de trabalho, precisa desenvolver com esses professores uma relação