Educação infantil
|ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PRÁTICA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL |
DESENVOLVIMENTO
Durante muito tempo na história da educação do homem, confundiu-se “ensinar” com “transmitir” e, dentro desse contexto, o aluno era visto como um agente passivo da aprendizagem e o professor um transmissor do conhecimento, não atendendo as necessidades dos alunos. Sabe-se, hoje que não ocorre ensino sem que ocorra a aprendizagem, e esta não acontece senão pela transformação, pela mediação do professor, do processo de busca do conhecimento, que deve sempre partir dos interesses das crianças. Vimos que antes, o professor estava longe do processo de conhecimento do aluno, embora a linguagem artística estivesse em sala sendo utilizada só como forma de expressão, não precisando intervenção do professor, acreditava-se que era preciso originalidade nas obras, não sofrendo influências do meio, sendo a arte uma liberação do eu artístico inato. Entretanto, apesar do professor pensar que a cultura não influenciava as obras, as crianças sofriam influência sim, pois em todo lugar, está presente a cultura a qual o povo está inserido. Segundo Pontes (2001,p. 35):
As mudanças na concepção de Educação e de Arte e os estudos no sentido de resgatar esse conhecimento na escola têm colocado a importância das ações cognitivas sobre experiências estéticas e artísticas e a relevância do contato/diálogo com imagens.
Hoje o papel do professor mudou, atuando agora como um mediador e articulador das produções culturais favorecendo a vivência dos três eixos da Abordagem Triangular, ou seja, situações que