Educação Infantil
Envie por E-mail
Compartilhe
Uma nova geração de imagens orbitais
Por MundoGEO | 0h00, 06 de Fevereiro de 1998
Satélites comerciais de alta resolução
Simulação de imagem de Paris (França) com 1 m de resolução, cedida pela Space Imaging Eosat por Dirley Schmidlin
A última década de uso de imagens orbitais no Brasil foi marcada pela crescente demanda de dados e uso destas informações por empresas públicas e de iniciativa privada em diversos projetos, principalmente os voltados para mapeamento e monitoramento do meio ambiente. Imagens do satélite norte-americano Landsat, que fotografam a superfície terrestre com resolução espacial de 30 metros, ou seja, capaz de distinguir objetos de tamanho acima de 30 metros, foram disparadamente as mais usadas, devido ao custo de comercialização e agilidade na obtenção dos dados, além da facilidade e prática dos profissionais na interpretação das imagens. Entre outros satélites em operação, potencialmente utilizáveis em projetos de naturezas diversas, destacam-se o Spot (francês), ERS (europeu), Jers (japonês), Radarsat (canadense) e IRS-C (indiano) – este ainda não disponível para o território brasileiro. Todos estes sistemas de observação da Terra foram projetados e desenvolvidos com fundos e para programas governamentais.
O mundo hoje necessita informações precisas obtidas com agilidade e segurança. Sistemas de informações geográficas e programas de agricultura de precisão têm demonstrado a importância de informações temporais empregadas em atualizações e prognósticos. Observa-se que a maior limitação técnica na utilização de imagens de satélite é o nível de detalhe que tais produtos oferecem. Cabe salientar que tal limitação está diretamente relacionada com o objetivo final. No caso de um município, se o objetivo do emprego de imagens de satélite for obtenção de mapa temático que mostre a distribuição do uso atual do solo, imagens do Landsat ou Spot seriam alternativas viáveis, tanto técnica quanto