Educação: indústria de fazer dinheiro ou pessoas?
COMPONENTE CURRICULAR: Seminários temáticos e Prática Curricular IV
PÓLO: Itaporanga
PROFESSOR PESQUISADOR: Ana Paula Pontes
MEDIADOR A DISTÂNCIA: Rute P. de Araújo
NOME: Ana Maria Rodrigues de Souza
MATRÍCULA: 91113639
CURSO: Pedagogia – 5º período
DESAFIO 1
EDUCAÇÃO: indústria de fazer dinheiro ou pessoas?
A crise estrutural do capital que emergiu em meados da década de 1970. Consiste em um conflito pelo qual vem passando o sistema capitalista. Diferentemente de outras crises já registradas na história pode-se dizer que, atualmente, o capitalismo está vivenciando uma crise existencial capaz de modificar significativamente sua estrutura. O capitalismo global pregando uma visão de um mundo só entrou em colapso diante da heterogeneidade da globalização.
De acordo com Ivo Tonet (2003), a crise estrutural do capital rebate fortemente a educação e de várias formas o capital precisa apoderar-se e transformá-la em mercadoria, privatizando-a, já que a forma anterior da educação frente às exigências do novo padrão de produção e das novas relações sociais tronou-se inadequados visto que já não preparavam os indivíduos para a nova realidade.
Desta forma o modelo de professor existente também não se adequava. Era preciso mudar o conceito de ‘ser professor’ para ‘professor inovador’, ‘professor pesquisador’, ‘professor aprendente’, quase sempre à custa de muito sacrifício financeiro, pois, além de ganhar pouco o professor tinha que investir com seu próprio salário, em sua formação inicial e continuada, organizando-se nos quatro pilares da educação do século XXI.
Ser professor implica em doar-se e comprometer-se em favor das mudanças. Mudanças que por sua vez possam transformar homens e mulheres em autor/protagonista de sua própria história. Professor não é agente amenizador e sim, agente transformador e formador de pessoas com visão critica e não alienada.
Um dos reflexos dessa crise sobre as políticas de educação