Educação inclusiva
ALCIONE MONTANARI – RA 1074256
UNIDADE 2- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: PARADIGMAS E FATOS SIGNIFICATIVOS
Centro Universitário Claretiano
Licenciatura em Pedagogia
Fundamentos da Educação Inclusiva
Profª. Renata Fantacini
Araçatuba-SP
2013
Não podemos falar em inclusão sem conhecer um pouco da história da educação especial e de como os seres humanos lidavam com a deficiência, como eram tratadas as crianças que nasciam com algum tipo de deformidade ou qualquer traço evidente de anormalidade.
Segundo Gurgel (2010), no Egito Antigo, evidencias arqueológicas mostram que pessoas com deficiência ocupavam seu lugar na sociedade e desenvolviam suas atividades juntamente com os outros. Já na Antiguidade Clássica, as pessoas com deficiência não recebiam qualquer tipo de atendimento, eram negligenciadas e condenadas ao abandono. Na Grécia Antiga havia o ideal do adulto saudável e forte, visando à preparação para a atuação militar, à defesa da pátria, ao êxito nos jogos à representação estética da beleza e à manutenção da saúde.
Segundo Pessoti (1984), as crianças com deficiências físicas ou mentais nascidas em Esparta eram eliminadas ou abandonadas até a morte, já que eram consideradas sub-humanas. Práticas de abandono e negligencia voltada às pessoas com deficiências eram muito comuns na Antiguidade e aconteceram diversas regiões europeias.
Com a propagação da doutrina cristã, na Idade Média esse quadro de abandono dos indivíduos com alguma deficiência foi se modificando. A educação cristã incutia na população que o homem era uma criatura divina, portanto todos deveriam ser aceitos e amados como tal.
Em seguida, surgi à fase da institucionalização que ocorreu nos séculos XVIII e meados do século XIX, em que os indivíduos que apresentavam deficiência eram segregados e protegidos em instituições residenciais. A importância dessa fase registra que, apesar da segregação