educação inclusiva
Beatris da Silva Raimundo Monteiro1
RESUMO: Este trabalho analisou alguns aspectos da formação do professor para a educação inclusiva. Não se trata de uma abordagem ampla, pois recortamos do tema aspectos concernentes a formação do profissional da sala de aula, como nossa prioridade de análise e procuramos, a partir do nosso estudo, balizar criticamente aspectos importantes como a falta de capacitação do professor para atuar com indivíduos com necessidades educacionais especiais. Sendo assim, nosso objetivo foi travar uma discussão entre o que está descrito nas leis e o que realmente acontece no dia-a-dia do profissional da educação. Metodologicamente, analisamos esta questão tão complexa por meio de estudos teóricos associados a uma abordagem crítico-analítica. Para efeito de desenvolvimento do projeto destacamos alguns eixos condutores: a defasagem na formação do professor; a insegurança do próprio profissional em relação a sua prática pedagógica; a falta de uma política efetiva de formação/capacitação para todos os profissionais do ambiente escolar. Nossos resultados apontam para a relevância da formação mais adequada dos profissionais da educação para que se concretize o que está descrito nas leis.
Palavras Chave: Inclusão, formação do professor.
1 INTRODUÇÃO
O pressuposto básico norteador deste trabalho é realizar uma análise geral sobre a preparação das escolas, bem como dos professores para oferecer o suporte necessário para os alunos com necessidades educacionais especiais. Em nosso entendimento, apesar da legislação educacional instituir a formação necessária, bem como, o apoio de uma infraestrutura adequada, a realidade do dia-a-dia está muito aquém daquilo que está descrito nas leis.
Assim, buscamos com esse trabalho mostrar as mudanças que ocorreram a partir de então, sobre como se formar o profissional docente para a educação inclusiva. Esse grande desafio já tem sido travado há pelo