Educação inclusiva
Acadêmico: Paulo Henrique Domingos
Curso: Educação Física
Profº: Walter Monteiro
Disciplina: Educação Física Especial
Novembro-2012
Taguatinga/DF
Caso 3
Caso Renato
Renato é aluno de uma escola regular da rede municipal de Belo Horizonte, onde freqüenta uma turma de final de 2º ciclo, que corresponde à 5ª série. Ele tem dez anos e apresenta baixa visão, desde o nascimento, causada por atrofia do nervo óptico. Seus primeiros anos escolares foram marcados por muita resistência para ir à escola, por crises epilépticas controladas apenas no hospital e pelo uso de medicamentos que o deixavam sonolento durante as aulas.
Atualmente, sua freqüência é irregular devido aos dias e horários dos atendimentos médicos coincidirem com os das aulas. Ele demonstra gostar muito da escola. Renato foi encaminhado para atendimentos clínicos em fonoaudiologia, psicologia, oftalmologia e neurologia. A família faz todos os exames solicitados, compra todos os materiais indicados, mas assume que, nos últimos anos, está desgastada e desanimada, pois apesar de todos os esforços, não percebe nenhum avanço no desenvolvimento escolar do filho. Deseja que ele aprenda Braille e se coloca à disposição para colaborar com seu processo escolar. Em casa, Renato utiliza o plano inclinado para apoio do livro durante a leitura e faz uso de computador. Ele pede à mãe para ler as notícias de jornal e apresenta resistência para escrever. Ela sente muita frustração ao ver os cadernos do filho em desordem e com poucos registros. Na escola, Renato permaneceu quatro anos com o mesmo grupo de colegas e com as mesmas professoras. Apresentava dificuldades de interação social, preferindo manter-se isolado em alguns momentos. Iniciou o quinto ano escolar com novas professoras e com o mesmo grupo de colegas. Na escola, Renato locomove-se com facilidade; às vezes confunde suas professoras e colegas. Em alguns momentos, demonstra ter visão para