Educação Inclusiva
O artigo escolhido para leitura e análise foi “Formação docente e educação inclusiva”, o qual trata sobre a relação entre fracasso escolar, formação de professores, educação inclusiva e ensino. Mesmo que muito tem sido feito para a efetivação da educação inclusiva, ainda há o que fazer.
Pode-se evitar o fracasso escolar, cujo conceito pode ser associado a um processo social que impõe o banimento de certos segmentos da população, relacionados à situação de marginalidade. Ainda assim, não há uma definição ao certo do que o mesmo seria, pois seria como assumir uma não-aprendizagem. Por esta razão, é muito difícil dizer o que vem a ser fracasso escolar com base nos distúrbios que estão sendo usados para explicá-lo, visto que a escola tem que lidar com certos padrões de tolerabilidade, a qual possui natureza que passa do conhecimento científico que descreve os distúrbios quando tomados em si mesmos.
Integrada ao fracasso escolar, o texto se refere à questão da formação de professores, que, mesmo com a nova Lei de Diretrizes e Bases de 1996, ainda apresentava os mesmos problemas, pois na prática, a vida do professor não mudou em nada, a sua atuação em sala de aula se resume em tutoria social. Grande parte docente acredita ser incapaz diante das situações do cotidiano escolar. Sendo assim, o professor deve possuir conhecimentos específicos para a sua formação, além da necessidade de resgatar o ensino, a fim de avançar e superar a concepção tecnicista que ainda faz parte da educação formal.
Apesar do progresso em relação à educação inclusiva, é preciso que haja muito mais do que formação de professores ou novas metodologias; mas sim, uma “reforma” no pensamento das pessoas, banindo o preconceito, e agindo de forma concreta para a real efetivação da educação inclusiva.
REFERÊNCIAS
SENNA, Luiz Antônio Gomes.