Boas praticas do milho na alimentação animal
CURSO DE TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
Manual de Boas Práticas do Milho para Alimentação Animal
2013
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DO MILHO PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL
INTRODUÇÃO (APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA)
O Brasil já ultrapassa a marca de 60 milhões de toneladas de rações anuais. Mais de 60% deste volume é composto por milho, que é um cereal essencial para fornecimento de energia a baixo custo.
O milho é cultivado, no Brasil, em 3,6 milhões de propriedades rurais e abrange uma área de 13 milhões de hectares na safra 2000/2001. Além disso, apresentou uma produção de 41,5 milhões de toneladas e uma produtividade de 3.272 kg/ha (IBGE, 2001).
Nos últimos anos, a cultura do milho, no Brasil, vem passando por importantes mudanças tecnológicas, resultando em aumentos significativos da produtividade e produção. Entre essas tecnologias, destaca-se a necessidade da melhoria na qualidade dos solos, visando uma produção sustentada. Essa melhoria na qualidade dos solos está geralmente relacionada ao adequado manejo, o qual inclui, entre outras práticas, a rotação de culturas, o plantio direto e o manejo da fertilidade, através da calagem, gessagem e adubação equilibrada com macro e micronutrientes, utilizando fertilizantes químicos e/ou orgânicos (estercos, compostos, adubação verde, etc.).
A umidade alta favorece a diluição dos nutrientes além de favorecer o crescimento de fungos que produzem micotoxinas, substâncias prejudiciais ao crescimento animal.
Os grãos fora do padrão são chamados de avariados. Estes grãos apresentam nível nutricional inferior. Os grãos avariados podem ser classificados como chochos, carunchados, ardidos, brotados, mofados e quebrados. Toda fábrica de ração deve propor procedimentos para recepção do milho.
Estes procedimentos devem contemplar análises de umidade, proteína bruta além da contagem de grãos avariados. A partir dos valores observados, deve-se verificar a