EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Educação Inclusiva
A inclusão de pessoas com necessidades especiais tem despertado interesse em amplos setores da sociedade, uma vez que essa política tem se constituído numa forma eficaz para a inclusão social e consequentemente num importante passo para a diminuição das desigualdades.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil,1996), no capítulo III, art.4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “Atendimento Educacional Especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais,preferencialmente na rede regular de ensino”. O artigo 58. § 1º diz que, sempre que for necessário, haverá serviços de apoio especializado para atender às necessidades especiais. Por exemplo, em uma classe regular com inclusão pode haver um aluno surdo que necessite de um professor de apoio de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para auxiliá-lo em todas as disciplinas.
Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula com inclusão. Isso com certeza é um avanço em relação ao passado, quando um jovem portador de necessidades especiais era excluído da sociedade, sendo mantido somente dentro de sua casa; além de não receber nenhum tipo de educação e de não participar do contato ou atividades sociais, muitas vezes sendo até maltratados.
No entanto, para que realmente haja a inclusão em escolas regulares é necessário que a mesma venha a estar preparada para receber esses alunos: estrutura física, recursos humanos – profissionais preparados – cooperação e criatividade para atender uma diversidade de alunos, tendo que se adaptar a metodologia diferenciada na busca de reconhecimento do outro independente de suas condições sociais, intelectuais ou físicas, conforme complementa Fonseca (2003, p.104) “educas uma criança com necessidades educacionais especiais ao lado de crianças normais é um dos principais basilares da sociedade