educação inclusiva
1. INTRODUÇÃo
O caso da estudante Samantha, matriculada no maternal da escola municipal de Educação Infantil Irmã Consolata, de Erechim (RS), valeu para a instituição o terceiro lugar no Prêmio Experiências Inclusivas – A Escola: Aprendendo com as Diferenças, categoria escolas. Matriculada em 2012 com diagnóstico de paralisia cerebral, a garota, nascida em 2009, apresentou melhoras em todos os sentidos, a partir da interação com os colegas.
2. DESENVOLVIMENTO
Prematura e filha de pais dependentes químicos, Samantha. foi adotada por uma nova família quando tinha um ano e um mês. Ao ingressar na escola, apresentava uma série de dificuldades: não firmava a cabeça, estava com a fase oral bem acentuada, temia a aproximação das pessoas e os movimentos bruscos a assustavam muito. A criança também não se comunicava e quase não se locomovia.
A professora Andrea Paula Ceron aponta a socialização da menina como o principal avanço. “A partir desta melhora, conquistamos a confiança, o carinho; houve evolução na linguagem oral, na postura em pé, na atenção e concentração, hábitos de higiene e autonomia”, ressalta Andrea.
A professora salienta que a melhora da estudante foi resultado de um trabalho de professores, da equipe de apoio ao processo de aprendizagem, dos professores do atendimento educacional especializado, direção, funcionários e comunidade de pais.
A filosofia da unidade é “educar com liberdade para brincar, imaginar, sonhar e viver, valorizando e respeitando as diferenças”, explica a professora Andrea Ceron. De acordo com ela, a escola vem cumprindo a missão de ampliar e aperfeiçoar cada vez mais essa prática. “A criança desenvolve as suas habilidades e competências vivenciando-as na alegria, na magia, no encontro da infância”, pontua a docente.
A escola municipal de Educação Infantil Irmã