Educação inclusiva

Agentes de Educação Especial: uma experiência na Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro

Katiuscia ANTUNES - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ. Luciane FRAZÃO – Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ. Rejane de S. FONTES – Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/RJ.

Agência financiadora: FAPERJ e CNPq
Eixo temático: Educação, inclusão e diferenças
Categoria: Pôster

Resumo

O texto apresenta os resultados da segunda etapa de um estudo em andamento sobre a educação oferecida aos alunos com necessidades especiais na Rede Pública Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Com cerca de 1054 escolas distribuídas em 10 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro ainda encontra resistências em relação ao processo de inclusão. A fim de articular esta política nas escolas da Rede, surgiu, em 1996, a figura de Agente de Educação Especial, cuja função ainda é pouco conhecida em âmbito acadêmico. O objetivo deste texto é analisar o papel e a atuação do Agente de Educação Especial no processo de inclusão escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas municipais do Rio de Janeiro. Com base em entrevistas semi-estruturadas e na análise de documentos, a pesquisa apontou, entre outros resultados, que o papel do Agente tem sido não só o de garantir a articulação da proposta de Educação Inclusiva, mas o próprio atendimento aos alunos com necessidades especiais, responsabilizando-se por sua avaliação e encaminhamento na Rede, o que evidencia uma visão de Educação Inclusiva como sinônimo de Educação Especial e, conseqüentemente, paralela ao ensino regular. Os Agentes entendem que a Educação Especial não deve ser a única responsável por promover a discussão sobre Educação