Educação inclusiva
No século XX, na década de 60, houve marcante interação da sociedade com a pessoa com necessidades educacionais especiais. O conceito de integração se referia à necessidade de modificar a pessoa com necessidades educacionais especiais, de maneira que esta pudesse vir a se identificar, com os demais cidadãos, para então poder ser inserida, associada, a convivência igualitária em sociedade. Com o conceito de integração, o integrar constituía localizar no sujeito o foco da mudança, e as reais dificuldades encontradas no processo de busca de “normalização” da pessoa com deficiência. Isso era um conceito que não considerava que as diferenças, na realidade, não se aniquilam, mas devem ser administradas no convívio social. Baseada no modelo médico/clinico da deficiência, onde os educandos portadores de necessidades educacionais especiais precisavam modificar-se (habilitar-se, reabilitar-se, educar-se) para tornarem-se aptos a satisfazerem os padrões aceitos no meio social, familiar, escolar, profissional, recreativo, ambiental. A prática da inclusão vem da década de 80, consolidada nos anos 90, segue o modelo social da deficiência, que consiste em modificar a sociedade (escolas, empresas, programas, serviços, ambientes físicos, etc.) para torná-la capaz de acolher todas as pessoas que apresente alguma diversidade. A educação é inclusiva à medida que possibilita a todas as condições de acesso à bem Educação. A inclusão social se traduz na garantia do acesso imediato e contínuo delas ao espaço comum da vida em sociedade, independentemente do tipo de deficiência. Tal compreensão traz implicações sérias, já que garantir esse acesso exige providências multidirecionais como, por exemplo, o desenvolvimento de ações junto à sociedade civil e ao poder público que se devem reorganizar para favorecer uma convivência digna, igualitária e justa entre todos. A idéia da integração implica como recurso principal à promoção de