Educação inclusiva
Ana Carolina Janeli¹
RESUMO: Este artigo refere-se à proposta de educação inclusiva nas escolas, sendo uma proposta de modalidade escolar oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino para alunos portadores de necessidades especiais, estas entendidas como deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, pretende-se descrever inclusão e integração e identificar os desafios, procurando pensar em soluções para que a Educação Inclusiva possa, de fato, acontecer no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Inclusiva. Inclusão. Necessidades Especiais. Integração.
1 Introdução
Inicialmente, a deficiência foi considerada possessão demoníaca, o que levou os deficientes a torturas e castigos. Com o avanço da medicina, ela passou a ser vista como doença e , a partir de então, foram criadas as primeiras instituições onde essas pessoas eram segregadas para o tratamento. Durante séculos, o mundo tratou as crianças com deficiência como doentes que precisavam de atendimento médico, não de Educação. Essa perspectiva começou a mudar na década de 1950, mas foi só nos anos 1990 que as velhas ideias assistenciais foram suplantadas pela tese da inclusão. A educação inclusiva é uma força renovadora na escola, ela amplia a participação dos estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. É a reconstrução desse ensino, que respeita a diversidade de forma humanística, democrática e percebe o sujeito aprendente a partir de sua singularidade, tendo como objetivo principal, contribuir de forma que promova a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal para que cada um se construa como um ser global. É, hoje, um dos maiores desafios do sistema educacional e dos profissionais que atuam nessa área. É uma prática inovadora na teoria, contudo, quando posta em prática, se mostra contraditória, pois precisamos aprender muito sobre a