Educação Inclusiva - Ficha de leitura - Declaração de Salamanca
Assunto: Declaração de Salamanca – Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais.
Dados de Identificação: Maria Helena Ferreira da Silva, 3º Período de Pedagogia, 12/02/14
Páginas
Citação do texto
Degustação
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“Nós, os delegados da conferência Mundial de Educação Especial... ...reconhecemos a necessidade e urgência do providenciamento de educação para todas as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino...”
O simples fato de que é um direito incluir um aluno com NEE na escola regular, não significa que este estará incluído. Há de se enfrentar muitos obstáculos. Começando pelo preconceito, pela falta de recursos, a falta de preparação docente, a falta de adequação dos currículos ( formulada para os ditos “normais”), a supervalorização dos impedimentos e desvantagens.
Pág. 3
“O princípio orienta que esta Estrutura é o de que escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas e outras.”
Sim, as escolas deveriam receber todas estas crianças sem distinção. Mas será que o corpo docente está preparado para receber estas crianças, o espaço físico está condizente com as especificidades de cada um, os currículos escolares estão adaptados para o desenvolvimento pleno de cada criança respeitado as suas limitações.
Pág 3
“Existe um consenso emergente de que crianças e jovens com necessidade educacionais especiais devam ser incluídas em arranjos educacionais feitos para a maioria das crianças.”
Que as crianças com NEE se desenvolvem mais na interação com as outras crianças é fato, mas tendo em vista que o sistema educacional é pensado para atender às crianças ditas “normais”, deve-se tomar cuidado para não acabar excluindo visando incluí-las. O simples fato de matriculá-las no ensino regular não garante a sua inclusão. Pois,