EDUCAÇÃO INCLUSIVA - Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental
A escola comum trabalha com o saber universal e não com as habilidades particulares. A construção do conhecimento é predefinida, intencional e deliberada. Tanto aluno como professor têm objetivos específicos a serem atingidos num dado período de tempo pré-estabelecidos – o ano letivo, o espaço de uma aula. Acima de tudo, a escola comum tem também a tarefa de ensinar os alunos a compartilharem o saber, os sentidos diferentes das coisas, a trocar pontos de vista. É na escola que desenvolvemos o espírito crítico e o reconhecimento do outro. A escola tem o compromisso de inserir o aluno ao mundo social, cultural e científico, e todo ser humano tem direito a essa introdução.
A escola especial veio para substituir a escola comum pois entendia-se que esses alunos com deficiência demandavam tratamento diferenciado como salas menores, professores especializados. A principal dificuldade encontrada foi a substituição do compromisso de escola comum. Não há inserção ao mundo social, cultural e científico.
Com isso a constituição de 1988 delimita o atendimento especializado às pessoas com deficiência. É uma complementação da educação escolar e deve estar disponível em todos os níveis de ensino, sendo um complemento e não um substituto. Conforme a deficiência há um ensino diferenciado (LIBRAS para surdos e BRAILLE para cegos). Os professores do atendimento educacional especializado devem ser formados em Pedagogia e terem uma formação específica na deficiência a ser ensinada.
Os alunos com deficiência frequentariam a escola comum normalmente, e durante um outro período teriam aulas específicas.
Em 1980 a OMS três níveis para diferenciar a deficiência: deficiência, incapacidade e desvantagem social. Em 2001 essa classificação foi revista, sendo adotado o termo “pessoa em situação de deficiência”.
O QI foi utilizado por muitos anos para determinar o tipo de deficiência.
O diagnóstico não