Psicomotricidade
Maria Solene Viana Lima
Universidade Federal do Piauí-UFPI Resumo
A inclusão, escolar e social, exige mudança de mentalidade, mudança nos modos de vida, muitas reflexões e, como princípio fundamental, valorizar a diversidade humana. O estudo pretendeu conhecer e entender como a inclusão se efetiva, que mudanças se fazem necessárias para a aceitação dos diferentes e quais as possibilidades de aprendizagem nesse novo momento da educação. Considera-se prioritário a construção de imaginários e ações de aceitação das diferenças, apostando na cooperação, ajuda mútua, interdependência e convivência. O processo inclusivo é frágil e falta o imaginário da aceitação do diferente como diferente; existem fragilidades no processo de formação profissional; atividades pedagógicas diferenciadas resultam de iniciativas particulares de professores; não há um compromisso coletivo da comunidade escolar com o processo inclusivo. Palavras-chave: educação inclusiva; diversidade; aprendizagem. Introdução
Persistem inúmeros e graves problemas na educação brasileira, dentre os quais o fracasso escolar se apresenta como de difícil solução. Se, agora crianças, adolescentes e jovens estão na escola, às preocupações voltam-se ao o que e como se faz na escola. Como e com que qualidade se oferece ambientes propícios para que a aprendizagem seja possível, seja desejada e seja, efetivamente, alcançável. Uma meta que requer muita inovação e esforço para atualização e reestruturação das condições atuais de grande parte das escolas de educação básica e, mais especificamente, do entendimento e significado da educação como ação formativa e inclusiva. Educação inclusiva é uma ação, desejando compreender e aceitar alguém, o outro, na sua singularidade. Significa abranger e abrir os braços para acolher todos e a cada um dos alunos. A natureza da inclusão é diferente de integrar, que tem a ver com adaptar o aluno às exigências da escola; implica mudança de