Educação higienista no brasil
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O “movimento higienista”, na Europa, tem como objetivo central a proteção da população. Mediavam gerando “soluções científicas” nos conflitos entre o capital e os trabalhadores. No Brasil, o movimento teve o papel semelhante no início da industrialização. Porém, havia um aspecto especialmente preocupante para alguns higienistas brasileiros, qual seja a formação do povo, daí suas tendências eugênicas. O início deste século, no Brasil, representou no campo político, a tentativa de consolidação da República, dominada pelo poder econômico dos grandes agricultores. O principal papel do Estado parecia ainda ser continuidade da tarefa valorizada no Império: manter a unidade política territorial do Brasil. Nesse momento o Estado prioriza a unidade do poder. A sociedade, no entanto, crescia em complexidade e diversificação dando lugar à emergência de novos setores e atores sociais. Os higienistas, e boa parte da intelectualidade brasileira do início do século, reconheceram a doença como principal problema do País e o maior obstáculo à civilização. Para alcançarem seu objetivo, era preciso convencer o Estado a cumprir seu papel nos campos sociais, pois este se encontrava inoperante nas questões nacionais. Sem condições mínimas de saneamento básico, sem hospitais públicos, sem remédios, assistência médica, analfabetos, despreparados para o trabalho, o povo brasileiro, segundo os higienistas, estava doente. Uma doença causada pela falta de intervenção do Estado. Saúde e Educação eram áreas destinadas à responsabilidade dos estados da união. Só com o início das epidemias, em uma situação emergencial, que os governos procuraram uma intervenção, como no caso da vacinação contra varíola no início do séc. XIX, Contudo este era o início da intervenção dos higienistas junto à sociedade custeada pelo Estado. A campanha social do “movimento higienista”, ainda tinha muitos objetivos a alcançar, fundando a medicina social no Brasil. Podemos entender