Educação física - pesquisas
Entendemos por capacidades motoras condicionais aquelas que correspondem a competências que são determinadas por processos energéticos e metabólicos, através de um processo de obtenção e transformação de energia. Assumem, por este facto, um carácter quantitativo, por serem condicionadas pela energia disponível nos músculos e pelos mecanismos encarregues da sua distribuição.
Para o desenvolvimento das capacidades motoras condicionais, as quais, como já referido, se dividem em Resistência, Flexibilidade, Força e Velocidade, o treino assume um papel primordial.
Podemos entender o “(…) treino desportivo como um processo pedagógico complexo, porque aquilo que o treinador tem que fazer, essencialmente, é, de um modo apropriado e bem adaptado às capacidades e fraquezas de cada um, ensinar novas destrezas e formas de obter sucesso na competição, desenvolvendo simultaneamente a capacidade de trabalho e de entrega do praticante, o espírito de equipa e a aptidão de cooperação, a vontade de superação”. (Alves, 2012-2013).
O treino desportivo visa desenvolver aptidões e capacidades específicas, procurando melhorar as aptidões que poderão ter maior repercussão nos resultados desportivos, desenvolvendo qualidades físicas para melhorar habilidades técnicas, aprendendo factores de saúde e riscos associados à prática desportiva visando a saúde do atleta e prevenção de lesões.
O treino também promove o desenvolvimento psicológico ao desenvolver uma atitude de auto-eficácia, persistência face a adversidades e superação individual. O treino promove ainda o espirito de equipa, desenvolvendo uma cultura de grupo.
Também a manutenção em estado óptimo da saúde do atleta e a cuidadosa prevenção dos factores de risco são preocupações centrais num programa de treino desportivo bem organizado e com impacto social.
As capacidades motoras condicionais são também influenciados por factores genéticos /