educação funcional
Claparède defendia a Psicologia Funcional, que segundo ele, não se tratava de uma psicologia oposta a outras psicologias, mas sim uma maneira de enfocar os fenômenos mentais, ou melhor, os fenômenos da conduta (idem, p.80). De acordo com as suas teorias, a educação funcional seria um processo interno ou endógeno, através do qual a criança se exercita, instrui, se constituindo assim, em pessoa autônoma. o objetivo da educação funcional não seria,colocar nas mãos da criança todo o saber de que poderá um dia ter necessidade, mas fazer que sinta que prove, por experiência pessoal, o valor do trabalho e do saber; nem degradar aos olhos da criança a atividade humana, forçando-a a tarefas sem relação com a sua vida defendia que a educação deveria visar ao desenvolvimento das funções intelectuais e morais. Em sua obra Educação Funcional, citou que: “a escola deve ser ativa, isto é, mobilizar a atividade da criança, devendo ser mais um laboratório que um auditório” A escola deve fazer amar o trabalho. Muitas vezes ensina a detestá-lo criando, em torno das obrigações que impõe associações afetivas desagradáveis. É, pois, indispensável que a escola seja um ambiente de alegria, onde a criança trabalhe com entusiasmo. Para essa nova concepção de escola, o educador destacou que seria necessário que uma mudança completa na formação do professor, e essa preparação deveria ser, primeiramente, psicológica. Segundo Claparède (1959, p. 196 e 197), para que essas reformas ocorressem, primeiramente seria necessário:
A Psicologia X Educação:
Segundo Claparède, (s/d, p. 11) para ser aplicado o principio de educação funcional nas escolas, seria preciso considerar a Psicologia da Criança, visto que, de acordo com sua visão, a criança não é um adulto em miniatura, incompleto e sim um ser que tem vida própria e possui seus próprios interesses“a psicologia não tem que determinar os fins da educação, mas ela pode informar ao professor sobre os melhores meios