fases do renascimento
O Trecento representa a preparação para o Renascimento e é um fenômeno basicamente italiano, mais especificamente da cidade de Florença, polo político, econômico e cultural da região, embora outros centros também tenham participado do processo, como Pisa e Siena, tornando-os a vanguarda da Europa em termos de economia, cultura e organização social, conduzindo a transformação do modelo medieval para o moderno. Acontece durante todo século XIV, e antecede o que se chama de Quattrocento, a primeira fase do Renascimento. É basicamente um seguimento da arte bizantina, pois muitas de suas características vieram dessa época da arte.
A pintura do período mostra vários trípticos e usa simples folhas de ouro que representam o caráter de Deus. As paredes dos monastérios da Toscana estão decorados com afrescos desta época.
Na religião a mudança foi assinalada pela busca amparada pela ciência, de explicações racionais para os fenômenos da natureza; por uma nova forma de ver as relações entre Deus e o homem, e pela ideia de que o mundo não deveria ser renegado, mas vivenciado plenamente, e que a salvação poderia ser conquistada também através do serviço público e do embelezamento das cidades e igrejas com obras de arte, além da prática de outras ações virtuosas. Deve-se frisar que mesmo com a crescente influência clássica, que era toda pagã na origem, o Cristianismo jamais foi posto em xeque e permaneceu como um pano de fundo ao longo de todo o período, criando-se a síntese original que conhecemos hoje.
Pintores
Giotto
Giotto di Bondone, mais conhecido simplesmente por Giotto, (Colle Vespignano, 1266 — 1337) foi um pintor e arquiteto italiano. Nasceu perto de Florença, foi discípulo de Cinni di Pepo, mais conhecido na história da arte por seu apelido, Cimabue, e o introdutor da perspectiva na pintura, durante o renascimento.
Devido ao alto grau de inovação de seu trabalho (ele é considerado o introdutor da perspectiva na pintura da época), Giotto