EDUCAÇÃO FISICA
DESENVOLVIMENTO
O estado nutricional no idoso reflete-se diretamente na sua saúde e na qualidade de vida.
Apesar de raramente serem observados sinais óbvios de deficiências nutricionais no idoso, a baixa ingestão de alimentos, tão comum nesta faixa etária, pode levar à perda de peso não intencional e deficiências em micro nutrientes (vitaminas e minerais) com consequente impacto na saúde geral. Quando a ingestão de alimentos não é adequada para responder às necessidades nutricionais específicas do idoso, pode desenvolver-se um estado de mal nutrição, com aumento da mobilidade (fadiga, fraqueza muscular, anemia, imunidade diminuída, perda da integridade cutânea e diminuição da função pulmonar e cardíaca) e, em alguns extremos, da mortalidade.
Atualmente, sabe-se que o estado nutricional do idoso está fortemente correlacionado com a sua fragilidade, uma vez que o défice em micro nutrientes, como antioxidantes e vitamina D, contribuem fortemente para o agravamento da debilidade do idoso na medida em que promove a perda de peso e de massa muscular não intencional.
Os resultados do estudo Nutria Action 2009, realizado pela Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica, alertam para a dimensão deste problema que se traduz em 25%, os idosos em Portugal com baixo peso, sendo que, destes, foram os idosos com menor peso os que apresentaram uma perda de peso mais acentuada nos últimos 3 a 6 meses.
O envelhecimento da população portuguesa tem vindo a acentuar-se nos últimos anos, sendo previsível que a população idosa, entre 2010 e 2015, ultrapasse em número a população jovem.
A População idosa representa uma parte significativa da população de utentes da farmácia que, pela relação de proximidade estabelecida com estes utentes é um local privilegiado para vigiar o estado nutricional do idoso, podendo fazê-lo abordando