Definições de solo
Antes de discorrermos sobre os perfis dos solos, se faz necessário entendimento de algumas palavras chaves dentro deste processo.
Na definição mais simples, podemos concluir que Terra, nada mais é do que do que uma “porção do planeta, não coberta pelos oceanos”.
Entretanto, quando passamos a definir o que é solo, o mesmo exige uma definição mais complexa para que possamos obter o seu real significa. De acordo com o trabalho realizado pela professora Tatiana Amaral , do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (2011), solo “é uma mistura organizada de minerais, matéria orgânica, organismos vivos, ar e água que juntos suportam o desenvolvimento das plantas. Corresponde a uma fina camada de material transformado sobre a terra”.
A palavra solo origina-se do latim “solum”, que em português significa chão, pavimento, parte funda.
E a ciência que estuda este solo denomina-se pedologia.
FORMAÇÃO DO SOLO
De acordo com os cientistas, o solo é resultado das mudanças que ocorrem nas rochas ao longo dos anos. Esta mudança leva em consideração tempo, condições climáticas e os seres vivos ali localizados, responsáveis pela transformação de rochas em solo.
Perdas, transformações, transportes e adições, são alguns dos principais processos de formação do solo. A principal diferença entre rocha e solo, refere-se a uma sucessão de camadas vertical ou horizontal, que se distinguem entre si na cor, espessura, granulometria, conteúdo de matéria orgânico e nutriente.
O tipo de rocha e o clima são imprescindíveis para a determinação do tipo de solo. Entretanto engana-se quem acredita que a transformação do solo é um processo rápido e de fácil visualização. Um material de menor resistência pode levar de 100 a 400 anos para desenvolver um centímetro de solo. Quanto maior a resistência da rocha, mesmo sob condições climáticas, pode-se levar centenas e milhares de anos para se formar a mesma quantidade de solo. O